Famíla Galiza, originalmente estabelecida no Reino da Galiza,atual Espanha e hoje espalhados pelo mundo. Aqui nós iremos conhecer um pouco dos nossos antepassados e poder passar isso para nossos descendentes.

Hino da Família Galiza composição by Anna Helena, fiz o pedido da melodia a Israel/Conrado Galiza- pro Bloco Galiza e Cia

Somos Galiza
Somos alegres e temos paz no coração
Somos unidos temos um grupo e até um mascote 'O Galizão"
Somos festeiros, tamos chegando pra fazer a animação
Galizas do Pará, Maranhão e Piauí
Galizas do Ceará, Paraíba ou Tocantins
Não importa o lugar
No carnaval de Uiraúna vamos nos encontrar
No Bloco Galiza & Cia o que vale é a emoção
Ser um Galiza num tem comparação

contato : annahelena@hotmail.com.br

Agradecimentos especiais a dois grandes historiados da genealogia Galiza, abraços afetuosos a Elias Galiza e a Rodolfo Galiza por suas valorosas descobertas, sem pessoas assim interessadas não seria possível sistematizar tantas informações.

O blog existe para os Galizas se acharem, já são mais de 10 anos de pesquisa, é um trabalho complicado mas muito interessante, sobretudo a cada nova descoberta feia e postada, em breve espero publicar o primeiro livro da Genealogia Galliza.

Mapa do Reino

Mapa do Reino
Considerando a zona onde actualmente se encontram Portugal e a Galiza, vê-se imediatamente que está dividida por rios paralelos, que a separam em fatias. O Minho separa a antiga Galiza romana em duas partes, das quais a do sul, só, é actualmente portuguesa. O Douro marcava a fronteira entre a Galiza e a Lusitânia romanas, e durante muito tempo, na chamada reconquista, foi o limite da terra cristã.

domingo, 24 de março de 2013

Notícias,emails, recados, dicas, etc

Tenho recebido esses dias uns recados, sugestões, compartilho.

  • Interessante seria marcar um reencontro p reconhecimentos de família! sei que é difícil pq há gente espalhada por todo lugar,mas...os que pudessem, se reencontrariam ou se conheceriam. Assim, são filhos dos filhos, primos q não se conhecem.... seria ótimo! Que acha? bjaum Anna e parabéns por esse trabalho maravilhoso!  Any Galiza




quarta-feira, 20 de março de 2013

Sobre Turismo na Galiza, etc

"Galiza é Celta, é Romana, é Sueva, é Visigótica, é Castelhana, é Lusa, é Espanhola, é autônoma como Estado parte do Estado Espanhol, entre os séculos antes de Cristo e o dia de hoje."




Vigo é uma belíssima cidade da Espanha na província de Pontevedra, comunidade autônoma da Galiza,o “coração verde” de Espanha, localizada na costa nordeste do país. de área 109,1 km² com população de 294.772 habitantes e densidade populacional de 2663,07 hab/km². Seus habitantes são chamados vigueses ou olívicos.








Segundo aponta o site da MSC cruzeiros..."Muito pouco concorrida por turistas e, mesmo na época alta, a oferta supera sempre o número de requerentes, poderá experimentar o autêntico sabor de Espanha e o estilo de vida local em qualquer altura."


Vale a pena destacar o bairro de pescadores de Ribera del Berbes, que data de meados do século XVII. Há muitas coisas para ver em torno de Vigo. Explore ainda mais além – a mítica cidade de Santiago de Compostela, declarada Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, fica a uma curta viagem de carro, a 71 quilômetros e pouco mais de vinte quilômetros de Valença do Minho, a localidade portuguesa mais próxima.uma cidade fortificada do século XVII.

Poderá também aproveitar para mergulhar na cultura galega e visitar dois lugares muito especiais na região: Pontevedra e Combarro (uma pequena e pitoresca aldeia de pescadores). Com visitas guiadas por ambas, aprenderá rapidamente sobre a história do lugar.



Sendo a a maior cidade da Galiza, possui um porto marítimo, com importante atividade pesqueira, sendo o principal porto pesqueiro da Europa. Centro comercial e econômico do sul da Galiza e cabeceira da principal área industrial da comunidade autônoma.


Monumento em homenagem a Júlio Verne


Pontos turísticos famosos a serem consultados no google imagens, vale a pena!


  • Illas Cíes 
  • Igrexa de San Salvador de Coruxo 
  • Museu do Mar 
  • Arquipélago situado à Entrada da Ria de Vigo 
  • Museo Quiñones de León 
  • Parque de Castrelos 
Mais sobre a história da Galiza






Notícias do site www.aventar.eu
  • A Conquista é uma bênção que permite que um povo Nativo, seja primeiro um Reyno, depois um Estado e República independentes, autônomo O que, como Pilar, a sua família e os seus pares, sabem que não é assim na Galiza. A Galiza é Celta, é Romana, é Sueva, é Visigótica, é Castelhana, é Lusa, é Espanhola, é autônoma como Estado parte do Estado Espanhol, entre os séculos antes de Cristo e o dia de hoje. Quando a dita autonomia permite que a língua galega seja também língua oficial, em conjunto com a Castelhana. 
  • Sul da Galiza – Tui, Vigo, Ourense, Pontevedra 
  • O escritor brasileiro Otto Winck está a preparar a sua tese de doutoramento com um tema muito interessante – «a construção da identidade nacional galega», estando por isso muito identificado com os problemas culturais da Galiza. Otto L. Winck, prêmio da Academia de Letras da Bahia, com seu livro livro “Jaboc”, A obra, cujo título é um anagrama de Jacob, o autor aborda o processo criativo e a tortuosa relação arte-literatura/literatura-arte, relação inserida num contexto social específico 
  • Mais ou menos pela mesma época, em 1214, foi redigido o testamento de D. Afonso II que utilizou pela primeira vez o português em detrimento do habitual latim. No que respeita à linguagem literária, existem mais pistas. Carolina de Michaëlis datou de 1199 a cantiga «Ay eu, coitada, como vivo» que a investigadora atribuiu a D. Sancho I (1185.1211). No entanto, não existe consenso quanto a esta atribuição, há quem indique como autor Afonso IX de Leão (1188-1230) ou mesmo Afonso X, o Sábio, de Leão e Castela (1252-1284). Como se sabe, a língua literária, por excelência, da corte leonesa era o galego-português. 
  • Se voltarmos atrás na História, o Norte de Portugal, juntamente com a Galiza, sempre foram povos irmãos e com o mesmo sangue. os próprios Galegos se reveem mais como Portugueses do que Espanhóis. Mas sublinhe-se que quando neste caso se diz Portugueses, diz-se Norte de Portugal. De fato, o Sul de Portugal muito pouco tem de comum com as gentes do Norte e da Galiza, que outrora formaram a Gallaecia. Além das diferenças no clima, cidades, natureza, geografia, e outros, a mentalidade das pessoas do Norte de Portugal é muito diferente das do Sul. O Norte tem influências Galegas, algo que o Sul não tem» 
  • Tantos povos e conjuntos de tribos deram origem a Portugal. A Galécia era integrada por contemporâneos á época na Lusitânia ambos de raiz celta ou de influencia celta, depois nas províncias romanas. Os Suevos estiveram em Portugal e Espanha e estiveram no seu reino até quase todo o sul de Portugal durante mais de 100 anos, os visigodos estiveram em todo o centro em Espanha e Portugal. 
  • A identidade da Galécia manteve-se com o reino dos Suevos, que foi o primeiro reino reconhecido na Europa depois da queda do império romano do ocidente. A influência dos mouros a norte do Douro foi quase nula, uma vez que durante o seu domínio este território foi terra de ninguém. Não é uma identidade de 200, nem 900 anos, mas de mais de 2000 anos.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Sobre Imigrantes Galegos por Antom Corbacho

Selecionei alguns trechos de um artigo de Antom Corbacho, à respeito dos imigrantes Galegos no Brasil.

...
  • A emigração galega ao Brasil foi a terceira mais importante em América. Porém, não há demasiados estudos sobre ela.
  • O imigrante é mão-de-obra que, como tal, procura fazer fortuna encarregando-se das profissões que os nacionais deixam para a sua ocupação por parte de trabalhadores estrangeiros. E no Brasil essa mão-de-obra galega, embora fosse majoritariamente rural, pretendeu a fortuna nas cidades, em profissões urbanas que demandavam escassa qualificação técnica. Tratou-se de uma mão-de-obra que chegou ao Brasil na terceira classe dos transatlânticos. 
  • O galego era mais um gringo que não falava brasileiro nem português de Portugal, era alguém que se expressava de forma enrolada, e não como “a gente”, era o outro a se expressar de uma outra forma, que o aborígine não reconhecia como parelha à própria. Nas entrevistas que fiz deparei-me com imigrantes galegos que sim perceberam a comunhão linguística com os nativos, mas também houve galego-falantes que asseveraram que a língua do Brasil foi mais um empecilho que tiveram que superar; ou seja, o brasileiro, para eles, teve que ser aprendido como uma língua estrangeira para progredirem no processo da sua integração no país.
  • Alguns imigrantes toparam imagens sobre os galegos que não tinham a ver com os galegos da Galiza. O galego era e é a pessoa loira, ou o português, ou, em algumas regiões do país, qualquer estrangeiro, sendo, assim, o qualificativo galego sinônimo de gringo. Quer dizer, havia e há imagens sobre os galegos com independência dos imigrantes galegos da Galiza. Creio que o único município em que a primeira denotação que tem o termo galego é a de “galego da Galiza” é Salvador, no Estado de Bahia. Nos documentos oficiais e nos ensaios que analisei, emitidos/ publicados nos Estados de São Paulo e do Rio de Janeiro entre as décadas de 1890 e 1960, o galego, e o espanhol em geral, junto ao português, é apresentado como o trabalhador estrangeiro ideal, por ele ser ordeiro, esforçado e de fácil assimilação, ou seja o galego foi considerado como o estrangeiro conveniente que, caso ficasse no país, faria o possível para que a sua descendência fosse educada para se sentir plenamente brasileira. E esse foi um objetivo da administração pública brasileira. Não interessava só aproveitar a mão-de-obra estrangeira; queria-se que ele permanecesse no país, para contribuir ao processo de colonização, povoando as cidades e os sertões, aumentando a população e branqueando a nação mediante as uniões inter-étnicas.

quarta-feira, 13 de março de 2013

José Santiago de Galiza e família

José Santiago de Galiza era da Paraíba, Campina Grande. Migrou para o Rio Grande do Sul, era farmacêutico e deixou dois irmãos no Nordeste. Essas informações é de uma Gallisa de Porto Alegre, a Jornalista Cristine Galiza, na foto, ainda irei  pesquisar mais sobre esses irmãos que ficaram, se alguém tem notícias me passa um email.



segunda-feira, 11 de março de 2013

Anúncios, propagandas, divulgação

Em Natal, Israel e sua família dedicam-se a música, produção de shows, iluminação, etc




Foto: Visitando o Estúdio Galiza!!


Jazzista de primeira, esta num projeto viajando todo Brasil com um DJ muito massa, show "Sax in the house". Se alguém quiser contratar só ligar na Galiza Produções



sábado, 9 de março de 2013

Lenyra Galliza Marinho e família

Lenyra Galliza Marinho é irmã da famosa Diana Soares Galliza, ambas são historiadoras, de João Pessoa na Paraíba para conhecimento dos Galizas em nosso blog.



Eles cresceram !


Lenyra e Fernando



Fernando já falecido há 5 anos.



Formatura de Breno Galliza (Medicina - UFPE - 1958) . Irmão de Diana e Lenyra.  Ele não está mais entre nós.Tem família em Recife.





Lenyra, Ana Luíza (neta) e Sandra (filha)



Lenyra, Sérgio e Diana


Armin (genro) e Sandra (filha)
Raiza e Eduardo Filho (netos) 



Amigas de escola da turma de 1955 , felicidade é ter muitos amigos isso é uma virtude para poucos.



Notícias do Rio do Peixe por Neumanne Pinto

Mais uma notícia do Rio do Peixe envolvendo alguns Galizas ilustres como seu Joca, do clã dos Claudinos,  o artigo foi publicado no site de Nêumanne Pinto, grande jornalista natural da mesma ribeira, berço de muitos homens ilustres que fazem acontecer pelo Brasil. Leiam que vale a pena e tem um vídeo bem legal.




O milagre dos peixes naquele rio sem água por Neumanne Pinto

Só pode ser mesmo o princípio de uma grande fabulação nascer num lugar que se diz ser rio, mas não tem água, e do peixe, num leito seco de areia fofa com algumas cacimbas de exceção. Foi dali que vim vindo: o rio é um riacho seco e peixe havia, sim, mas, além de não ser abundante, só dava nos açudes: o Açudinho perto da casa de minha bisavó, Mãe Inda, ou o Açude das Areias, mais areia que açudes.

Ali perto, no arruado, o povoado, distrito de Antenor Navarro, quando nasci (1951), dois anos depois (1953) sede de município. Belém do Arrojado virou Canaã e finalmente Uiraúna, berço de padres e músicos. Entre os sacerdotes destacaram-se Padre França, o fundador; monsenhor Manoel Vieira, o orador, o gestor, o político, o magnífico orador sacro; cônego Oriel, o pároco de Pombal, terra do grande economista Celso Furtado; cônego Luiz Gualberto, o educador; cônego Anacleto, o pastor do rebanho local; padre Gervásio, o catequizador; e padre Domingos Cleide Galiza, o profeta heroico que enfrenta as obviedades ululantes transformadas em falsas promessas para enganar o pobre sertanejo, caso da transposição fantasiosa das águas do São Francisco. Rio do Peixe: sem água e sem peixe. Rio São Francisco: a miragem desértica da água de beber na saliva gananciosa dos políticos oportunistas.

Ah, terra também de músicos! Todos os filhos do Capitão Israel Silveira – Manuel Israel, César, Expedito, Elzinho e Dedé, o maestro que ficou para garantir a tradição do sangue harmônico regendo a banda de Jesus, Maria e José nas marchas de alvorada e retretas – tocavam e tocam praticamente todos os instrumentos à mão. Uma das cenas mais impressionantes de toda a minha vida foi ver o notável notário Manuel Israel copiar as pautas musicais dos sucessos carnavalescos para mandar para seu irmão Dedé, que, além de mestre da banda, era regente da orquestra carnavalesca que fazia furor nos bailes de Momo no sertão. Aquilo para mim era um enigma. Pois eu mesmo não seria capaz de copiar o texto de um discurso enquanto o orador falava, pois não dominava os mistérios da taquigrafia.

E eles não foram os únicos. Ariosvaldo Fernandes notabilizou-se como profícuo professor de uma geração de instrumentistas de talento, caso de meu colega de classe Eudinho de Amâncio, que seria, depois, harpista da celebrada Banda do Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro e autor da canção Lágrimas de um jumento apaixonado. E também de Raimundo de Maria Alice, baterista dos melhores grupos de cover de rock do interior paraibano. Antes deles ainda brilhou Zé de Milta ao saxofone. Até hoje me lembro de sua execução magnífica de Saxofone, por que choras?, de Ratinho, paraibano de Pilar e membro da dupla de impagáveis humoristas da Rádio Nacional do Rio de Janeiro junto com Jararaca. E, da mesma forma, o talentoso trompetista Constantino de Acácio. Meu pai, Anchieta Pinto, foi pistonista à mesma época e se destacava pela potência e pelo fôlego, mas nem tanto pela musicalidade do sopro.

Hoje, alguns anos depois de a praga do bicudo haver dizimado os algodoais de que se sustentava, Uiraúna se dá ao luxo de produzir na escassez empreendedores. Alguns dos maiores e mais respeitáveis comerciantes do Brasil nasceram em meu pequeno e ermo burgo sertanejo. Foi-se o tempo em que Camau estendia a rede no meio de sua bodega e berrava a qualquer freguês ousado que insistisse em lhe interromper a sesta:

- Se quiser açúcar, vá procurar em Chico Queiroga. Minha bodega não é a única da cidade que tem açúcar, ora!

A geração de Antônio Queiroga e seus filhos, entre os quais o citado Chico, seu Neném Barbosa, Chico Euclides, Zé de Ló, Raimundo Daniel, Manoel Molico e outros pioneiros foi sucedida pelos descendentes de um de seus mais bem-sucedidos membros, Joca Claudino. Lembro-me do sucesso que fazia seu Armazém do Povo. Esse êxito viria a ser multiplicado pela filha Nicéa, proprietária dos Armazéns Parahyba e maior contribuinte de nosso Estado. E, sobretudo, por seus irmãos João e Valdecir, donos de uma plêiade de empresas nos Estados de Maranhão, Piauí, Pará e São Paulo. Nas pegadas dessa família de comerciantes prósperos também levanta a poeira um empresário que começou como guia de cego em Uiraúna, vindo da Santarém do deputado Wilson Santiago (PMDB), e que passou por Cajazeiras (como os Claudino) para fazer de seu Atacadão do Rio do Peixe outra potência comercial do sertão para o mundo.

Ao lado do clã dos Claudino, José Gonzaga Sobrinho é um exemplo da Uiraúna berço de brasileiros excepcionais como a deputada federal (PSB-SP) Luiza Erundina, ex-prefeita de São Paulo e orgulho de todos os uiraunenses por ser um raro exemplo de político profissional que não se serve do público, mas ao público serve. Ao dar lições de honestidade patrimonial e intelectual, Erundina, assim como os Claudino e Deca, prova que a escassez de bens e as intempéries da natureza não limitam a capacidade de idealizar, planejar e executar do ser humano. Eles realizam o milagre da multiplicação dos peixes sem rio, que vivem no território imaginário sem limites do sonho, da tenacidade e da capacidade humanas.

terça-feira, 5 de março de 2013

Luiz Santiago de Galliza e descendentes


Luiz Santiago de Galliza casado com Aurea de Castro Galliza

Seus Filhos: Niza, Neize, Nancy e Newton Santiago de Galiza


  • Neize de Castro Galliza, descendente de Hermens Santiago de Galiza de Campina Grande, vivendo em Recife

Filhos: Sheila Galliza e Welington Galiza


A Sheyla é lindona, eternamente bronzeada pelo sol do Recife, tive o prazer de conhecer Welington pessoalmente em 2005, época que um curso na universidade rural, ele foi atenciosamente me pegar no aeroporto, longe pacas da casa dele, mas fez muita questão, ainda fomos comer uma pizza e trocar ideias sobre os antigos, estou com saudades preciso voltar a Recife e conhecer os outros Galizas..





Um dos filhos da Sheila, olha que menino lindo e grande rs







 Newton Santiago de Galiza e descendentes

Any Galiza filha de Newton


Any Galiza e Luiz Galiza

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

João Santiago de Galiza

Muito me impressiona o tempo de vida dos Galizas, viver 90 anos é algo absolutamente normal, muitos gozando de boa saúde, boa vista e sobretudo inteligência, ativos e cheio de coisas pra fazer rs.



Esse é o mineiro Sr.João Santiago de Galiza, foi um dos grandes responsáveis que fez funcionar a antiga usina hidrelétrica de Coração de Jesus-MG, isso nas décadas de 1920-40. Dizem que ele era uma biblioteca viva, um homem que sabia muitas  coisas, fatos importantíssimos da história do Brasil, as pessoas gostam muito de estar perto de quem sabe algo, é um diferencial. Ele por pouco não foi pra 2º guerra mundial, quando se preparava por sorte a guerra acabou.


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Ruínas da antiga Usina Hidrelétrica de Coração de Jesus recebendo a visita do Sr. João Santiago de Galiza no ano de 2009.


Esta foto apareçe João Santiago de Galiza e algumas pessoas que eram responsáveis pela existência e funcionamento da usina que João dirigia, data de 1º de jundo de 1952, quando o município de Coração de Jesus completou 38 anos de emancipação política.

A professora e Cientista Social, "Selma Vasconcelos Galiza "escreveu uma monografia, "A história Verbal de Coração de Jesus", graças a ela posso fazer essa postagem.



quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Registros casamentos, óbitos, etc



Nada melhor para nossa genealogia que registros de documentos oficiais, esses, contribuição de Rodolfo Galiza, sempre empenhado em saber mais sobre nossos antepassados. 


Registro Casamento de Julia Amelia de Galiza, em 1893 - Campina Grande-PB, Filha de Manoel Felippe Santyago de Galiza e Francisca Leopoldina de Galiza

Registro de Óbito de JÚLIA AMÉLIA DE GALIZA, 1944- Campina Grande- PB




Uma tradução do que eu consegui entender, se alguém quiser acrescentar/corrigir eu agradeço.

                  16482 - Aos dezesseis dias do mês de Outubro de mil novecentos e quarenta e quatro, nesta cidade de Campina Grande, Estado da Paraíba, no cartório compareceu  Severino Candéas, exibia um guia de óbito firmado pelo médico Dr. Luiz Ribeiro, atestando ter falecido hoje, as treze horas, a Rua Coronel João Lourenço Porto, 267, desta cidade em consequência de ..............agudo, talvez.............., Julia Amélia de Galiza, com setenta anos de idade, paraibana, de profissão doméstica, nascida nesta rua, casada neste cartório com Raimundo Nonato Tavares Candéas, deixa sete filhos de nomes seguintes: Maria, Valdemar, Severino, o declarante, Pedro, Eduardo, Laura e Anezias, nada deixa de inventário, era filha de Manoel Felipe Santiago de Galiza  e Leopoldina Nobrega de Galiza, naturais desse Estado, ambos falecidos e o cadáver sepultado no cemitério desta cidade. Para constar lavrei esse termo que lido e assinado conforme afirma o declarante. Eu, Eulina...., a escrevente, escrevi....., 

Severino Candéas

Alguns fatos sobre Júlia Galiza que por ter sido muito bem casada foi uma pessoa notável da sociedade campinense. 

(.....)As primeiras bandas de musicas de Campina Grande que se tem notícia surgiram por volta de 1890. Ambas representavam os dois partidos políticos locais: A banda XV DE NOVEMBRO  pertencia ao Partido Conservador e A EUTERPE CAMPINENSE  do Partido Liberal – e justamente na banda dos liberais fazia parte o esposo de Julia Galiza, o Sr. Raymundo Nonato Tavares Candéas como também, Antonio Joaquim Candéas (contra-mestre), Estanislau Tavares Candéas, Raymundo Nonato Tavares Candéas. Raimundo Tavares Candeia, era também membro da Guarda Nacional, logo, membro do exército, a serviço da corte em Campina Grande, família aristocrática. Eu sei que ele esteve envolvido na Revolta do Quebra-Quilos pois o imperador D. Pedro II mobilizou as tropas militares da Guarda Nacional para conter as ações impetuosas cometidas em Campina Grande contra o regime, isso por volta de 1874.




Registro Casam. Religioso (2º Casamento), em 1900, de FELIPPE SANTIAGO DE GALIZA (nascido em 1863) com Dona Porphiria. Felippe era filho de Manoel Felippe Santiago de Galiza., é difícil de ler mas é logo a primeira anotação, 253.



Registro de Casamento de HERMES SANTIAGO DE GALIZA e Joanna Felismina de Medeiros, em 1903, Campina Grande-PB



domingo, 24 de fevereiro de 2013

José de Ribamar Nóbrega de Galiza - Parte II


JOSÉ DE RIBAMAR NÓBREGA DE GALIZA - resumo enviado por Arimatea Coêlho

Foto: Mais uma contribuição valorosa, agradeço a sensibilidade do Arimatea Coelho no envio da foto e resumo da vida de um dos Galizas mais erudito de todos, JOSÉ DE RIBAMAR NÓBREGA DE GALIZA,  patrono da cadeira nº 31 da Academia Arariense-Vitoriense de Letras – AVL, cujo patrono é o poeta e contista vitoriense Paulo Tarso Barros. Mais detalhes da biografia no blog. Até agora temos 2 Galizas que são eruditos em demasia, a Diana e Ribamar, recomendo que leiam sobre sua obra, feliz quem tem algum parente com algum legado relevante para admirar, temos que da valor.Nasceu em Vitória do Mearim em 03 de dezembro de 1915, filho de Calixto Nóbrega de Galiza e Bárbara Sousa Galiza, Dona Pepita, como era conhecida. Seu pai era funileiro, santeiro, maleiro e especialista em iluminação a carbureto. A família Galiza, hoje espalhada pelo mundo, é originária do  Reino da Galiza.

Calixto Nóbrega de Galiza chegou em Vitória do Mearim trazido por empreitada pública, algumas instalações particulares, e muitas dificuldades para sustentar a família.

Viveram mais ou menos dois anos em Vitória do Mearim, de onde partem para Grajaú, levando o filho, que contava com pouco mais de um mês, já devidamente batizado e registrado. Dois ou três anos mais tarde, mudam-se para Balsas, de onde partem, em 1921, para Bacabal, terra retratada no romance À Sombra da Gameleira, escrito por Galiza.

Terminado o primário em Bacabal, foi morar em Pedreiras, trabalhando como sacristão do Pe. Jaime a fim de aprimorar os estudos, com vistas ao seminário de Santo Antonio, em São Luís. De volta a Bacabal, vive de biscate no Correios e Telégrafos da cidade, ajudado que fora por um tio que era agente da repartição.
Aos 14 anos, torna-se professor municipal, por nomeação incentivadora do vitoriense Ranulfo Fernandes, o prefeito. Dois anos após, com o dinheiro economizado, parte sozinho com destino a São Luís, capital do Estado. Foram dias de viagem cansativa pelo Rio Mearim, único meio de transporte à época. Foi então que conheceu Vitória do Mearim, sua terra natal. Era novembro de 1923. “Emocionado, desembarquei e percorri pequenos trechos da cidade, o tempo que me permitia a parada do vapor. Revi a ex-namorada, Maria de Bizantino, que de Bacabal viera passar uma temporada em casa de parentes, cuidar do enxoval ou coisa que o valha, que pretendente seguro ela já havia encontrado. E eu me pergunto (perdoem os meus conterrâneos a este filho ingrato) se a minha emoção maior era ver Vitória ou rever Maria, aquela minha primeira namorada[1]...”

Em São Luís, Ribamar Galiza enfrentou três anos de dificuldades, como milhões de jovens pobres e estudiosos que buscam, a qualquer custo, vencer na vida. Mas, a final, vence o concurso para os Correios e Telégrafos, obtendo o décimo quarto lugar para exercer o cargo de telegrafista, valendo-lhe o que aprendera em Bacabal com seu tio. Telegrafista e ao mesmo tempo professor de matemática nos colégios mais importantes de São Luís. Algum tempo depois, enfrenta concurso para o Banco do Brasil, gerenciando várias agências, após o que veio para São Luís, exercendo a função durante nove anos, sendo transferido para o Rio de Janeiro em 1966, e logo em seguida posto à disposição do BNDE para o desempenho de outro cargo de direção em uma sua subsidiária, a FINAME.
José de Ribamar Nóbrega de Galiza escreveu as obras: A Outra Dolores (contos, 1958); À Sombra das Gameleiras[2] (romance, 1958) exatamente quando o escritor assumia a gerência do Banco do Brasil de São Luís; O Povoado (romance, 1970); Apetrechos de Amor (romance 1983); O Cantar das Casuarinas (romance, 1986), tendo participado da antologia de contos, organizada por Heli Samuel e Hélio Moraes, intitulada O Conto e o Dono do Conto (1987), do Sindicato dos Escritores do Rio de Janeiro.
Sempre recebido com aplausos pela crítica brasileira, Ribamar Galiza mereceu do escritor Adonias Filho[3], as seguintes considerações: Na melhor linha do “romance de costume”, reanimando a vida sem forçá-la em seu realismo e sua simplicidade, revela esse ficcionista que prefere não inventar para projetar o que testemunha. Não há, em suas páginas, qualquer especulação e nem se revela a preocupação em revolucionar os caminhos clássicos da novelística. Em seu comportamento tradicional, narrando quase sempre com a língua comum do povo, Ribamar Galiza situa o romance de costumes no ciclo regional. É tudo isto que faz do seu romance um livro raro no momento em que as problemáticas subjetivas sacrificam a movimentação episódica e a configuração humana das personagens.
Edgar Proença também se manifestou a respeito do romance À Sombra das Gameleiras e do seu autor: Com este livro “ A Sombra das Gameleiras”, ganha a ficção brasileira mais um nome de merecido relevo, cujos primeiros passos no gênero deixam entrever bem mais que uma simples promessa. Ribamar Galiza, de fato, já é uma autêntica vocação a serviço da moderna literatura brasileira.
José de Ribamar Nóbrega de Galiza, patrono da cadeira nº 31 da Academia Arariense-Vitoriense de Letras – AVL, cujo patrono é o poeta e contista vitoriense Paulo Tarso Barros, morreu no Rio de Janeiro, em 1987.




[1] Carta encaminha pelo escritor ao pesquisador vitoriense Washington Cantanhede.
[2] À Sombra das Gameleiras se passa na cidade de Bacabal,  retratando usos e costumes do povo do Mearim.
[3] Adonias Aguiar Filho foi um integralista, jornalista, crítico literário, ensaísta e romancista brasileiro, membro da Academia Brasileira de Letras.


Outras notícias de Ribamar Galiza 

Brazil. Congresso Nacional. Câmara dos Deputados - 1962 - Visualização de trechos 

(...)Refiro-me ao Sr. José Ribamar Nóbrega Galiza, Gerente atual da agência do Banco do Brasil em São Luís do Maranhão. Lerei, para que se transcreva nos Anais da Casa, os tópicos principais do trabalho oferecido pelo ilustre bancário, que, ...



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Sobre a Genealogia de algumas famílias

Muitas pessoas ao longo da história tem se dedicado a pesquisar a importância da genealogia e heráldica de seu povo, trouxe algumas obras de famílias bem famosas para nos inspirarmos e alguns brasões. Assim, espero poder algum dia escrever o livro da Genealogia Galliza, ainda não sei quando, mas os passos já foram dados.







Sobre heráldica

Escudo das Armas Família Amaral



Eu sou apaixonada pelos desenhos dos brasões, obra de arte mesmo, faziam parte do título de aristocracia das grandes famílias, alguns  com o passar do tempo sofreram variações. Acredito que nem todos os leitores do blog tenham alguma noção de semiótica, mas fiquem sabendo de antemão, que cada tracinho desse desenho tem um significado, olhar essa figura é como ler um poema enigmático, temos que decifrar porque isso ou aquilo esta ai, desse jeito nessa cor, etc.



Os Pinto





O Leão é muito frequente na heráldica e podia ser uma família Castelo Branco mas isso depende da cor, a coroa na base tem haver com a família marques em alguns casos.

No Brasão da família Pinto tem arte de todo jeito rs





Os brasões de uma família eram utilizados até como ornamentos da fachada das suas propriedades, nos túmulos dos cemitérios, eram uma marca registrada da aristocracia, quem tinha o seu  ostentava com muito orgulho. O bom do mundo moderno é que hoje vivemos em uma época em que se luta muito por justiça social, temos boas oportunidades, qualquer criatura que não tem berço pode galgar no serviço público um bom status ou desenvolver alguma atividade empresarial. e assim ser alguém de nome na sociedade, mas claro que nascer com uma herança deixada pelos antepassados seria o ideal para todos.Algumas famílias muito ricas da aristocracia viviam de privilégios eles não trabalhavam muito, hoje em dia sem trabalho não tem chance, mesmo tendo muitas terras, por isso é fácil explicar como muitos vieram a  falência quando acabou as benesses da corte, com as guerras, secas, fome, houveram imigrações e um recomeço do nada sempre é muito duro, muitos imigrantes sobretudo do nordeste do Brasil tem sangue muito nobre, tiveram escravos, terras a perder de vista, foram senhores de engenho e seus descendentes ainda sim definharam   na pobreza. Uma coisa interessante  dos tempos da coroa luso-hispânica e até na corte do Brasil, muitos réus traidores da coroa, famílias de sangue aristocrático, foram degredados para África, condenados a prisão por toda a vida e de lá nunca mais deram notícias.

Observem na foto a ruína de uma fachada, onde famílias fidalgas da mais antiga nobreza de Portugal, adotaram muitas terras para erguer, nos seus cultos e honras, solares brasonados. Nesse caso a casa foi abandonada pelo proprietário quando o estado (ou a autarquia) resolveu abrir a estrada nova que atravessou a sua propriedade mesmo à frente da casa, irritado, construiu um novo solar em outra propriedade. Isso aconteceu muito no século XIX, na época havia uma guerra entre os municípios e a nobreza, convenhamos, uma estrada contar a propriedade ao meio, e a estrada passar à porta de um palácio é muita provocação rs. Esses brasões exuberantes comuns nas portas, muitas vezes mais bonitos que as casas. No Brasil não foi moda ter as casas decoradas com brasões, eu acho que as famílias que detinham certidões de brasão das armas, títulos de fidalguia e nobreza,   com o fim do império, perderam o interesse e seus descendentes nem sabem onde foram parar tais documentos, símbolos, tive a oportunidade de conhecer descendentes do Marquês de Paranaguá, de uma cidade do extremo sul do Piauí ele prestou valorosos serviços a corte e foi muito homenageado pelo rei, mas nas fazendas antigas de seus familiares não tem seus brasões. 


















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